GANDARA - Professores:- Avaliem-se pois!
A avaliação dos professores é um assunto actualíssimo na agenda educativa e, centro da agenda política.
O Ministério da Educação quer.
Os sindicatos, nem pensar. Aliás, com a redução do ordenado prevista no novo estatuto, os sindicatos até já nem falam em avaliação.
Os professores mais antigos estão calados, como sempre (pensam que já não é para eles).
E os mais novos, não aceitam qualquer avaliação que os possa vir a diferenciar com base no mérito (pode não chegar para todos…).
O Ministério da Educação quer.
Os sindicatos, nem pensar. Aliás, com a redução do ordenado prevista no novo estatuto, os sindicatos até já nem falam em avaliação.
Os professores mais antigos estão calados, como sempre (pensam que já não é para eles).
E os mais novos, não aceitam qualquer avaliação que os possa vir a diferenciar com base no mérito (pode não chegar para todos…).
No entanto, a avaliação dos professores é inevitável e, obviamente, necessária para credibilizar a educação e o próprio corpo docente.
É fácil percebermos que nem todos os professores têm a mesma qualidade; nem todos ensinam bem; nem todos se esforçam do mesmo modo; nem todos têm a mesma capacidade para ensinar e para obter bons resultados - escolares e educativos . Afinal, os professores são seres humanos (embora às vezes pareça que são sobre-humanos), como tal, são diferentes uns dos outros. Diferentes em tudo o que um ser humano pode ser diferente de outro.
Se assim é, porque há-de tratá-los o Estado - essa entidade difusa que sabe sempre o que é melhor para os cidadãos que eles próprios - como se fossem iguais?
Os mesmos salários, as mesmas regalias, os mesmos deveres, os mesmos direitos, as mesmas compensações. Mas, como se os professores são diferentes? Mas, como se o seu trabalho é desigual na quantidade e na qualidade?
Não pode tardar mais a avaliação séria e consequente dos professores, como aliás de toda a administração pública.
Avaliação que discrimine; que distinga; que premeie os bons e responsabilize aqueles cujo trabalho é, digamos, "satifaz pouco".